Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
Gosto dos teus versículos de uma forma natural, porque permitem um extravasar de ideias, provavelmente para campos que não contemplaste ao escrevê-los. Mas tudo depende de quem lê, porque todos somos seres únicos, com experiências únicas referências só nossas, à luz das quais lemos e interpretamos o que pelos outros é escrito. A forma como entendo a Unidade é, por isso, a minha: unidade porque há dualidade, porque nada existe sem o seu contrário, no Homem, como na Natureza!
Caro Anónimo e António, vai uma em duas, porque se cruzam:
1) Se pensarmos só em termos políticos não vamos lá. Uma coisa é a natureza, outra coisa é a política. A primeira precede-nos, ou seja pariu-nos. Nós somos Ela, somos uma parte dela. A natureza é simultaneamente una e mil partes. Um corpo, para se perceber melhor. Bem e mal, alegria e tristeza, saúde e doença... tudo junto, tudo lhe pertence.
2)O Homem é um animal político, dizia Aristóteles, discípulo de Platão, discípulo de Sócrates, netos e bisnetos da democracia ateniense. Mas não Platão que não era democrata, antes mais adepto de uma Sofiocracia, de uma aristocracia esclarecida, numa palavra, de um Rei Filósofo.
(...)
Em síntese, as leis e as regras da "polis" são feitas e desfeitas pelos homens; quando se fala em natureza quer-se dizer outra coisa, que também é feita e desfeita pelo Homem, mas não só. Daí a eventual terceira instância.
3 comentários:
Gosto dos teus versículos de uma forma natural, porque permitem um extravasar de ideias, provavelmente para campos que não contemplaste ao escrevê-los. Mas tudo depende de quem lê, porque todos somos seres únicos, com experiências únicas referências só nossas, à luz das quais lemos e interpretamos o que pelos outros é escrito. A forma como entendo a Unidade é, por isso, a minha: unidade porque há dualidade, porque nada existe sem o seu contrário, no Homem, como na Natureza!
Ontem no debate da AR do OE, Ministério da Educação, falava-se de dual, para a esquerda, dual para a direita...
Uns, mais iguais que outros, de boa$ famílias, iam para doutores, outros, iguais aos anteriores, mas de má$ famílias, iam para operários...
Ninguém tem um pau dual, isto é, com dois bicos, para lhes dar com ele no toutiço?!
...E não estou eu, aqui, a falar de porcarias, inspirado na beleza dos teus versos?
Como disse o Anónimo: nada existe sem o seu contrário...
Abraço,
António
Caro Anónimo e António, vai uma em duas, porque se cruzam:
1) Se pensarmos só em termos políticos não vamos lá. Uma coisa é a natureza, outra coisa é a política. A primeira precede-nos, ou seja pariu-nos. Nós somos Ela, somos uma parte dela. A natureza é simultaneamente una e mil partes. Um corpo, para se perceber melhor. Bem e mal, alegria e tristeza, saúde e doença... tudo junto, tudo lhe pertence.
2)O Homem é um animal político, dizia Aristóteles, discípulo de Platão, discípulo de Sócrates, netos e bisnetos da democracia ateniense. Mas não Platão que não era democrata, antes mais adepto de uma Sofiocracia, de uma aristocracia esclarecida, numa palavra, de um Rei Filósofo.
(...)
Em síntese, as leis e as regras da "polis" são feitas e desfeitas pelos homens; quando se fala em natureza quer-se dizer outra coisa, que também é feita e desfeita pelo Homem, mas não só. Daí a eventual terceira instância.
Abraço Anónimo.
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