quinta-feira, 16 de janeiro de 2014


D'ARTE - CONVERSAS NA GALERIA
 
(3ª Série) - 03 
 
ESCULTURA
 
Francisco Moura


PODIA SER O CÃO DO MEXICANO
Dimensões: 32 x 26 x 19
Técnica: Ferro Oxidado


Os cães que trabalho, seja em pintura seja em desenho ou em escultura são sempre muito magros, esquálidos mesmo.
Não consigo identificar exactamente qual a razão para que assim se me apresentem mas, talvez, uma manifestação de revolta perante a fome.
O facto de, há já muitos anos, ter observado o esqueleto de um cão e de ter “gravado” a enorme plasticidade da “composição” também deverá pesar quando me decido a criar.
Francisco Moura





Francisco Moura nasceu no Barreiro (em 1958) mas veio viver com os pais para Alhos Vedros com apenas alguns dias de vida.
Fez aqui a instrução primária até à 3ª classe e depois foi viver para o Barreiro.
Estudou até ao 12º ano (Humanidades).
Fez o Curso de Pintura e o 3º Ano Complementar de Atelier na Sociedade Nacional de Belas Artes.
Tem ainda o Curso de Estética e Teoria de Arte Moderna.
Para além da Escultura também regista uma vasta actividade na Pintura (utilizando várias técnicas e linguagens) e no Desenho.
Actualmente é operário no Arsenal do Alfeite.

3 comentários:

luis santos disse...


Pouco representada entre nós, a escultura merece uma maior visibilidade e uma aposta maior, sobretudo, porque quem a ela se dedica. Esta é particularmente bonita. Parabéns e Abraço.

MJC disse...

Para além da beleza que lhe encontro, esta escultura questiona-me, confronta-me e desassossega-me de uma forma que não sei explicar.
Fico então a olhar para ela a pensar, pensar, pensar ...
Será por isto a arte?

Manuel João

Gil disse...

Gosto muito, deste e doutros trabalhos teus que já tive oportunidade de apreciar... mas deste de forma muito especial.
E já agora, para quando uma exposição em Alhos Vedros, Francisco Moura?