Sagração da Primavera, António Tapadinhas, 2003Acrílico sobre Tela, 100x60cm |
Cerejeiras
Foi com o raiar de um
ensolarado dia
Em meu jardim
Que as primeiras flores das
duas cerejeiras
Se abriram
Uma rosa de soslaio lançou
seu olhar
Enamorou-se
Outras rosas ficaram com
ciúmes
As pétalas das viletas
enrubesceram
Outras flores
Puseram-se então a ganhar
vida
Meu mundo
A partir daquele instante
Transformou-se
Fez-se Primavera em pleno
Inverno
As flores ao despertarem
Deram à minha amada
Encanto e viço redobrado
Sonoramente Vivaldi
Invadiu todos os aposentos
Luz e Sons
Perfume e Vida
Esperanças redobradas
A Felicidade existe
Acredite
Jorge
Lemos
1 comentário:
Ora cá temos o "amigo" Jorge Lemos carregado de amor e optimismo.
Coisas imprescindíveis e que fazem sempre falta.
O como a pintura, na sua "Sagração da Primavera", tem as estações todas - a fazer coro com o Vivaldi - temos então amor e optimismo para todas as estações.
A polifonia na lusofonia não poderia apresentar-se de melhor maneira.
Abraço.
Manuel João
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