“Memórias
De Um Tempo Nunca”
Lá se
vai o tempo
Mesmo
não indo ou vindo
Ficando
só a lembrança dele
Restando
a amalgama de seus restos
Desaparece
a carne de hoje
Reaparece
todos os dias de manhã
Vem
com cada alvorada da luz solar
Renasce
sempre que se abrem os olhos
Há um
pensamento renovado
Inicia-se
o dia independente da hora
Arrancam-se
novas ideias ao pensamento
Escuta-se
o rumor do fervilhar da vida lá fora
O Céu
apresenta-se carregado de promessas
A
esperança da natureza invade corações
Pressente-se
a agitação no ritmo dos passos
Folhas
caducas afastam-se para deixar passar
No
turbilhão longínquo da rua sente-se o futuro
Do
passado já pouco pó resta na memória
Tudo
as sombras se encarregam de enterrar
Ficando
resquícios indeléveis arrecadados na poeira levantada...
Escrito
em Luanda, Angola, por manuel de sousa, a 1 de Janeiro de 2013, em alusão, ao
que para muitos é, a ilusão mental do passar do tempo...
3 comentários:
Caríssimo Amigo Manuel de Sousa, BOM ANO!
Também gostava de ver e cheirar tão belas rosas. Mas suspeito que não temos por cá sementes desse tipo. Não deixe de enviar algumas pétalas por envelope.
Aquele Abraço.
Luís Santos
"Inicia-se o dia independente da hora"
quando a aurora brota da alma e jorra, jorra, jorra até saciar bocas sequiosas.
Senti-me abraçado no seu bem-querer Manuel de Sousa.
Obrigado e um grande abraço.
Manuel João Croca
Gostei do seu conto! Quem sabe um dia os 'Reis Ciclopes' que nos governam não aprendem a linguagem das rosas e então começaremos a ter roseirais em todas as aldeias, vilas, cidades, países e continentes deste nosso Planeta... Há que ter esperança, afinal a linguagem das rosas não é assim tão difícil, basta amar e cuidar!
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