Uma Revista que se pretende livre, tendo até a liberdade de o não ser. Livre na divisa, imprevisível na senha. Este "Estudo Geral", também virado à participação local, lembra a fundação do "Estudo Geral" em Portugal, lá longe no ido século XIII, por D. Dinis, "o plantador das naus a haver", como lhe chama Fernando Pessoa em "Mensagem".
Coordenação de Edição: Luís Santos.
Parabéns ao EG, que é nem mais nem menos de que o conjunto das pessoas que o compõem. Estaremos, então, todos nós, de parabéns? Se sim, considero-me responsável por, com a idade, deixar as coisas ainda bonitas... Parabéns a todos, de modo especial ao Conselho Editorial (António Tapadinhas, Diogo Correia, José Correia Pereira, Luís Gomes, Luis Santos e Manuel João Croca).
Parabéns ao Estudo Geral pela qualidade e pela diversidade! É um espaço que passou a fazer parte dos meus dias e que os torna mais coloridos! Obrigada a todos os que nele participam e, em especial, ao seu Conselho Editorial!
Atraente, pessoas, espírito de servir, liberdade, verdade, beleza, responsabilidade, pertença comum... parece-nos uma adjetivação que cai bem no nosso Estudo. Avancemos.
Parabenizo a todos, Luis, pela grandeza do Estudo Geral em permitir seu espaço à diversidade cultural, sem perda de qualidade (perdoem-me pela minha parte cabotina). Abraços, Pedro.
Não, não Luisão, a liberdade não passa por aqui, antes podemos dizer que é este um sítio de liberdade e essa é, a meu ver e para meu gosto, a mais preciosa das características do “Estudo Geral”, mas não é a única e outra que daquela deriva e também ela de primordial importância, é a pluralidade, pois aqui convivem pessoas de religiões diferentes, mundivisões diversas, ideologias várias, ainda que, nestes dois últimos nível, com os denominadores comuns da generosidade – o bem servir, de que fala o Professor António Justo – e – mas aqui arrisco uma opinião meramente pessoal, ainda que o que vou dizer decorra da última propriedade que citei – não andarei muito longe da verdade se disser que igualmente do pressuposto humanista que toma por vector principal a dignidade humana. É claro que se poderá dizer que eu sou parte interessada no assunto e, nesse sentido, admito que me contra argumentem estarmos assim perante aquilo que se pode chamar de auto-elogio o que, como é óbvio, sempre seria, no mínimo, deselegante. Mas a verdade é que as minhas responsabilidades no EG são posteriores ao seu arranque e àqueles primeiros tempos que normalmente, como sucede em todas as realizações desta natureza, são os mais difíceis e, como tal, tenho que me sentir de fora do mérito pelo aniversário, desse modo ganhando a possibilidade de poder falar com alguma, não direi distância, como é bom de ver, mas autoridade – salvo seja a expressão. Pois bem, é nesta conformidade que me sinto autorizado a também eu tirar o chapéu àqueles que o lançaram e a todos os que, pelas contribuições que vão dando, têm concorrido para que o mesmo seja aquilo que dele disse, um espaço de liberdade e pluralidade, ao que acresce a qualidade com que o têm feito e esta não será, certamente, de menor importância. Mas se me permitem – e o comentário começa a ir longo – quero ainda colocar uma outra questão que para mim é, de longe, o maior mérito deste blogue. (continua)
Decorre ela do facto de o “Estudo Geral” reunir pessoas de latitudes diversas e várias e diferentes culturas, com isso provando que afinal é possível o reconhecimento da irmandade do outro e, em essa condição, igualmente o é a coexistência e o convívio, numa palavra, a partilha entre humanos que, no fundo, em toda a parte da Terra são isso mesmo, humanos. Isso, nos tempos que correm, é fundamental, mostra que a esperança de uma amanhã melhor, o mesmo é dizer, mais fraterno, não é uma simples quimera inalcançável. E isto sempre tendo por boa a lição do quanto importa evitar aquilo que Isaiah Berlin considerou de solução final, o perigo que mesmo nos mais nobres ideias da justiça e da dignidade possam estar as certezas definitivas que tanto sofrimento têm feito cair sobre a Humanidade. Ora, também aí, o EG tem os alicerces da sua grandeza, na medida em que mais que a tolerância, tem promovido a aceitação – mesmo na discordância das ideias – do outro, justamente como parte integrante desse lento movimento em que os homens têm vindo cada vez mais a encontrarem-se enquanto seres humanos, o que é empiricamente verificável se tivermos em conta que hoje, apesar de tudo, comparativamente a todos os tempos de antanho, não só a violência diminuiu na(s) vida(s) do(s) quotidiano(s), como o pensamento ético – no sentido em que Peter Singer o entende e desenvolve – está mais disseminado entre os membros desta nossa espécie tão curiosa e, não dúvida em afirmá-lo, tão interessante. Naturalmente, tenho consciência que somos um pequeno grupo de pessoas de bem e que a(s) nossa voz(es) terão uma influência muitíssimo limitada. Mas não é isso que apaga ou diminui aquilo que escrevi, pois sempre será – por minúsculo que seja – um exemplo da possibilidade de entendimento e partilha entre a(s) diferença(s). Resta-me agradecer a todos os Autores e Artistas que aqui têm diariamente possibilitado esta, ainda que singela, tão bonita aventura, assim como aos que – ainda que, infelizmente, poucos – têm contribuído para que a mesma permaneça e até melhore, com os seus comentários e até as suas simples visitas; se aos primeiros devemos a obra, sem os segundos pouco sentido seríamos capazes de encontrar para ela. Neste terceiro aniversário e que outros tanto se sigam, para que então possamos pedir outros mais, todos estão incluídos no brinde pela paz e saúde que, a meu ver, é amplamente merecido. Sem qualquer menosprezo pelos restantes obreiros, distingo apenas o meu irmão de uma vida, o Luís Santos, perante quem me curvo em sinal de respeito e admiração, por ter tido a ousadia de querer passar à prática esta ideia tão boa que teve e que tão profícuos resulta está revelando. Em ele podemos ver o símbolo de todas as agradáveis adjectivações que aqui têm sido grafadas.
Muito agradeço a forma gentil e generosa com que alguns de vós se dirigem à minha pessoa, mas é necessário deixar claro que o Estudo Geral é um projeto coletivo e que a minha colaboração é idêntica à de todos os outros colaboradores, sendo naturalmente de relevar o papel dos membros do Conselho Editorial que vão assumindo a necessária periodicidade e a dinâmica que um projeto deste tipo vai exigindo.
Por isso, os elogios se os houver deverão ser dirigidos a todos e não a alguém em particular. Além disso, só a atenção e, eventual, participação de todos garantirá a desejada riqueza na diversidade que, desde o início, sempre caracterizou a nossa atitude.
Em meu nome, e em nome da Fernanda, gostaria de cumprimentá-lo pela bela efeméride, que expressa a luz que você semeia no Estudo Geral, secundado por seus colaboradores, deste e da outra margem do Atlântico.
16 comentários:
Muito bom Luís !!
Grande verdade, parabens.
Abraço
Diogo
Também parabenizo o Estudo Geral que está ficando cada vez mais atraente.
A tal beleza de que o Luís fala.
Abraço.
Manuel João
Parabéns ao EG, que é nem mais nem menos de que o conjunto das pessoas que o compõem. Estaremos, então, todos nós, de parabéns? Se sim, considero-me responsável por, com a idade, deixar as coisas ainda bonitas... Parabéns a todos, de modo especial ao Conselho Editorial (António Tapadinhas, Diogo Correia, José Correia Pereira, Luís Gomes, Luis Santos e Manuel João Croca).
Congratulo-me também com o EG especialmente com os seus fazedores. Tem muita qualidade e espírito de bem servir.
Parabéns
Abraço
António
Que a liberdade esteja sempre a passar por aqui.
L+G
Parabéns ao Estudo Geral pela qualidade e pela diversidade! É um espaço que passou a fazer parte dos meus dias e que os torna mais coloridos!
Obrigada a todos os que nele participam e, em especial, ao seu Conselho Editorial!
Atraente, pessoas, espírito de servir, liberdade, verdade, beleza, responsabilidade, pertença comum... parece-nos uma adjetivação que cai bem no nosso Estudo. Avancemos.
Abraços
abraço fraterno.
Parabenizo a todos, Luis, pela grandeza do Estudo Geral em permitir seu espaço à diversidade cultural, sem perda de qualidade (perdoem-me pela minha parte cabotina). Abraços, Pedro.
Não, não Luisão, a liberdade não passa por aqui, antes podemos dizer que é este um sítio de liberdade e essa é, a meu ver e para meu gosto, a mais preciosa das características do “Estudo Geral”, mas não é a única e outra que daquela deriva e também ela de primordial importância, é a pluralidade, pois aqui convivem pessoas de religiões diferentes, mundivisões diversas, ideologias várias, ainda que, nestes dois últimos nível, com os denominadores comuns da generosidade – o bem servir, de que fala o Professor António Justo – e – mas aqui arrisco uma opinião meramente pessoal, ainda que o que vou dizer decorra da última propriedade que citei – não andarei muito longe da verdade se disser que igualmente do pressuposto humanista que toma por vector principal a dignidade humana.
É claro que se poderá dizer que eu sou parte interessada no assunto e, nesse sentido, admito que me contra argumentem estarmos assim perante aquilo que se pode chamar de auto-elogio o que, como é óbvio, sempre seria, no mínimo, deselegante. Mas a verdade é que as minhas responsabilidades no EG são posteriores ao seu arranque e àqueles primeiros tempos que normalmente, como sucede em todas as realizações desta natureza, são os mais difíceis e, como tal, tenho que me sentir de fora do mérito pelo aniversário, desse modo ganhando a possibilidade de poder falar com alguma, não direi distância, como é bom de ver, mas autoridade – salvo seja a expressão.
Pois bem, é nesta conformidade que me sinto autorizado a também eu tirar o chapéu àqueles que o lançaram e a todos os que, pelas contribuições que vão dando, têm concorrido para que o mesmo seja aquilo que dele disse, um espaço de liberdade e pluralidade, ao que acresce a qualidade com que o têm feito e esta não será, certamente, de menor importância.
Mas se me permitem – e o comentário começa a ir longo – quero ainda colocar uma outra questão que para mim é, de longe, o maior mérito deste blogue.
(continua)
Decorre ela do facto de o “Estudo Geral” reunir pessoas de latitudes diversas e várias e diferentes culturas, com isso provando que afinal é possível o reconhecimento da irmandade do outro e, em essa condição, igualmente o é a coexistência e o convívio, numa palavra, a partilha entre humanos que, no fundo, em toda a parte da Terra são isso mesmo, humanos. Isso, nos tempos que correm, é fundamental, mostra que a esperança de uma amanhã melhor, o mesmo é dizer, mais fraterno, não é uma simples quimera inalcançável. E isto sempre tendo por boa a lição do quanto importa evitar aquilo que Isaiah Berlin considerou de solução final, o perigo que mesmo nos mais nobres ideias da justiça e da dignidade possam estar as certezas definitivas que tanto sofrimento têm feito cair sobre a Humanidade. Ora, também aí, o EG tem os alicerces da sua grandeza, na medida em que mais que a tolerância, tem promovido a aceitação – mesmo na discordância das ideias – do outro, justamente como parte integrante desse lento movimento em que os homens têm vindo cada vez mais a encontrarem-se enquanto seres humanos, o que é empiricamente verificável se tivermos em conta que hoje, apesar de tudo, comparativamente a todos os tempos de antanho, não só a violência diminuiu na(s) vida(s) do(s) quotidiano(s), como o pensamento ético – no sentido em que Peter Singer o entende e desenvolve – está mais disseminado entre os membros desta nossa espécie tão curiosa e, não dúvida em afirmá-lo, tão interessante. Naturalmente, tenho consciência que somos um pequeno grupo de pessoas de bem e que a(s) nossa voz(es) terão uma influência muitíssimo limitada. Mas não é isso que apaga ou diminui aquilo que escrevi, pois sempre será – por minúsculo que seja – um exemplo da possibilidade de entendimento e partilha entre a(s) diferença(s).
Resta-me agradecer a todos os Autores e Artistas que aqui têm diariamente possibilitado esta, ainda que singela, tão bonita aventura, assim como aos que – ainda que, infelizmente, poucos – têm contribuído para que a mesma permaneça e até melhore, com os seus comentários e até as suas simples visitas; se aos primeiros devemos a obra, sem os segundos pouco sentido seríamos capazes de encontrar para ela. Neste terceiro aniversário e que outros tanto se sigam, para que então possamos pedir outros mais, todos estão incluídos no brinde pela paz e saúde que, a meu ver, é amplamente merecido.
Sem qualquer menosprezo pelos restantes obreiros, distingo apenas o meu irmão de uma vida, o Luís Santos, perante quem me curvo em sinal de respeito e admiração, por ter tido a ousadia de querer passar à prática esta ideia tão boa que teve e que tão profícuos resulta está revelando. Em ele podemos ver o símbolo de todas as agradáveis adjectivações que aqui têm sido grafadas.
A paz esteja convosco,
Luís
Parabéns Luis. Parabéns a todos por serem mais além do que 'são': O Ser infinito eterno.
AbraÇos
Eduardo Espirito Santo
AO NOBRE ESTUDO GERAL
Parabéns pelo 3º aniversário
AO NOBRE ESTUDO GERAL
Com toda a pompa merecida
Rendo aqui vénia formal
P’los seus três anos de vida.
Um projecto de cultura
E tarefa nada amena
Embora por vezes dura
Decerto valeu a pena.
Que continuem felizes
Num futuro com progresso
Consumando directrizes
De prestígio e de sucesso.
Seu notável fundador
Nosso amigo Luís Santos
Fez dele espaço maior
Levado aos quatro cantos.
Como poeta agradeço
Toda a sua simpatia
E seu valor reconheço
Dado ao mundo da poesia.
Que esta data especial
Faça longo itinerário
AO NOBRE ESTUDO GERAL
Um feliz Aniversário !...
Euclides Cavaco
Parabéns, Luís, e muito grato!
--
Fabrizio Boscaglia
Member of the Philosophy Center of the University of Lisbon
http://arabismopessoano.blogspot.com
http://lisboa.academia.edu/FabrizioBoscaglia
Caro Amigos
Muito agradeço a forma gentil e generosa com que alguns de vós se dirigem à minha pessoa, mas é necessário deixar claro que o Estudo Geral é um projeto coletivo e que a minha colaboração é idêntica à de todos os outros colaboradores, sendo naturalmente de relevar o papel dos membros do Conselho Editorial que vão assumindo a necessária periodicidade e a dinâmica que um projeto deste tipo vai exigindo.
Por isso, os elogios se os houver deverão ser dirigidos a todos e não a alguém em particular. Além disso, só a atenção e, eventual, participação de todos garantirá a desejada riqueza na diversidade que, desde o início, sempre caracterizou a nossa atitude.
Abraço Geral.
Muito prezado amigo e irmão de caminhada, Luis,
Em meu nome, e em nome da Fernanda, gostaria de cumprimentá-lo pela bela efeméride,
que expressa a luz que você semeia no Estudo Geral, secundado por seus colaboradores,
deste e da outra margem do Atlântico.
Que Deus continue a iluminá-lo e ao Estudo Geral!
Grande e fraterno abraço!
H.
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